domingo, 15 de agosto de 2010

Cristão Humanizado (com DIREITO)

Os Direitos Humanos ao longo da história evoluem mas ainda lutamos para a realização de seus objetivos de base. Neste sentido, se faz necessário um estudo sobre seus princípios fundamentais interligando-os ao Direito Internacional delineando caminhos e exigindo seu efetivo cumprimento.
Os direitos humanos fundamentais, pela tradição ocidental, são essenciais a qualquer Constituição, tendo como propósito assegurar a promoção de condições dignas de vida humana e de seu desenvolvimento, assim como, garantir a defesa dos seres humanos contra abusos de poder econômico cometidos pelos órgãos do Estado.
Partindo deste princípio, conceituar e classificar este tema torna-se tarefa quase impossível, já que por óbvio atrelados ao próprio ser humano e à sua sobrevivência condigna. Contudo, percebemos que ao longo da história tem-se construído uma idéia (com variáveis correntes) a respeito do assunto que inevitavelmente como o próprio Direito, tem se modificado e confundido com a evolução e o passar dos tempos.
Este conceito seria, então, no entender de José Cláudio Monteiro de Brito Filho, “expressão que deve estar associada à igualdade entre os homens e à dignidade do ser humano, que são as bases daquele conjunto mínimo de direitos.”
Segundo ainda o mesmo estudioso, não bastam equilíbrio e preservação dos mínimos direitos que possam auferir ao ser humano esta condição sustentável, deve-se levar em consideração a cultura de cada povo em busca de seus ideais de liberdade e de justiça dentro da sociedade em que estão inseridos, sendo inquestionável que embora existam valorações distintas, sempre vai haver um ponto mínimo para alicerçar a condição de vida de cada povo.
Os valores tornam-se preponderantes na busca por este equilíbrio, tais como a dignidade em sentido moral e jurídico, efetivamente; a igualdade tal como prevista em nossa Carta Magna, direito fundamental, no art. 5º, caput e a liberdade, o que remete ao antigo trinômio “igualdade, liberdade e fraternidade” parte de nossa história e de onde são captadas as premissas para o entendimento como algo maior que são os direitos humanos.
Esse maior e quase indescritível direito, pela sua magnitude e importância, reveste-se do caráter internacional, onde permeava-se a necessidade de estabelecer limites e condições ao próprio Estado para que pudesse efetivar ao ser enquanto cidadão seus direitos fundamentais. Tais direitos vem sendo revelados mesmo antes da “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”, de 26 de agosto de 1798, considerada modelo a ser seguido pelo constitucionalismo liberal. Como também, enfatizados na “Declaração Universal dos Direitos Humanos”, formulados em 1948, cuja premissa “declara solenemente os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, tendo em vista que o esquecimento ou o desprezo destes direitos são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos Governos” e cuja hierarquia dentro do ordenamento jurídico é superior, apresentando caracteres próprios, como bem afirmou Manuel Gonçalves Ferreira Filho, in Direitos Humanos Fundamentais, como a imprescritibilidade - já que se prendem à natureza imutável do ser humano; a inalienabilidade - pois ninguém pode abrir mão da própria natureza; a individualidade - considerando-se cada ser como um ente perfeito e completo; e, a universalidade - já que pertencem não apenas a um mas a todos os seres humanos existentes. Além da irrenunciabilidade, da inviolabilidade, da efetividade, da interdependência e da complementaridade tratadas por José Afonso da Silva, in Curso de Direito Constitucional Positivo.
Contudo, umas das restrições apresentadas por alguns países socialistas quando da edição da “Declaração Universal dos Direitos Humanos” se deu em função de seu caráter individualista e com procedência, já que o documento silencia em relação ao direito coletivo dos povos. Tendo sido este “erro” sanado por Pactos posteriores sob a ingerência da ONU, são eles: o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais; e, o Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, ambos de 1966, como salienta o Mestre João Batista Herkenhoff,
E, por terem sido observados que novos pontos deveriam ser tratados ou modernizados, para que se pudesse acompanhar a evolução e adequar-se às necessidades constantes das sociedades, com a ampliação dos direitos e tornando-os mais efetivos o princípio da complementaridade solidária de qualquer espécie foi proclamado solenemente pela Conferência Mundial de Direitos Humanos, realizada em Viena em 1993, para incorporação das universalidades, indivisibilidades, interdependências e inter-relacionamentos. De forma que a comunidade internacional devesse tratar dos direitos humanos globalmente, de modo justo e eqüitativo, com o mesmo fundamento e a mesma ênfase, de acordo com Fábio Konder Comparato, in “A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos”.
Muito importante se faz a explanação, ainda que breve, a respeito das “gerações” de Direitos Humanos. Cumpre apresentar as palavras de Burns H. Weston apud Flávia Piovesan, mencionadas por Enéas C. Chiarini Júnior:
"[...] A este respeito, particularmente útil é a noção de "três gerações de direitos humanos" elaborada pelo jurista francês Karel Vasak. Sob a inspiração dos três temas da Revolução Francesa, estas três gerações de direitos são as seguintes: a primeira geração se refere aos direitos civis e políticos (liberté); a segunda geração aos direitos econômicos, sociais e culturais (ègalité); e a terceira geração se refere aos novos direitos de solidariedade (fraternité).
Afirma ainda Flávia Piovesan:
"[...] adota-se o entendimento de que uma geração de direitos não substitui a outra, mas com ela interage. Isto é, afasta-se a idéia da sucessão "geracional" de direitos, na medida em que acolhe a idéia da expansão, cumulação e fortalecimento dos direitos humanos consagrados, todos essencialmente complementares e em constante dinâmica de interação. Logo, apresentando os direitos humanos uma unidade indivisível, revela-se esvaziado o direito à liberdade, quando não assegurado o direito à igualdade e, por sua vez, esvaziado revela-se o direito à igualdade, quando não assegurada a liberdade."
Alexandre de Morais, sobre os direitos de primeira geração, escreveu que:
"[...] são os direitos e garantias individuais e políticos clássicos (liberdades públicas), surgidos institucionalmente a partir da Magna Charta [...]".
Sobre o surgimento dos “novos direitos” o jurista Manuel Gonçalves compreende que “ao término da primeira Guerra Mundial – todos sabem – novos direitos fundamentais foram reconhecidos. São os direitos econômicos e sociais que não excluem nem negam as liberdades públicas, mas a elas se somam [...]” e que o reconhecimento dos direitos sociais não pôs termo à ampliação do campo dos direitos fundamentais. Na verdade, a consciência de novos desafios, não mais à vida e à liberdade, mas especialmente à qualidade de vida e à solidariedade entre os seres humanos de todas as raças ou nações redundou no surgimento de uma nova geração – a terceira - , a dos direitos fundamentais.
Por outro lado, Valério de Oliveira Marzzuoli, afirma , sobre a teoria das gerações de direitos humanos, que:
"Objeta-se, se as gerações de direitos induzem à idéia de sucessão – através da qual uma categoria de direitos sucede a outra que se finda –, a realidade histórica aponta, em sentido contrário, para a concomitância do surgimento de vários textos jurídicos, concernentes a direitos humanos de uma ou outra natureza. No plano interno, por exemplo, a consagração nas Constituições dos direitos sociais foi, em geral, posterior à dos direitos civis e políticos, ao passo que, no plano internacional, o surgimento da Organização Internacional do Trabalho, em 1919, propiciou a elaboração de diversas convenções, regulamentando os direitos sociais dos trabalhadores, antes mesmo da internacionalização dos direitos civis e políticos no plano externo.
O processo de desenvolvimento dos direitos humanos, assim, opera-se em constante cumulação, sucedendo-se, no tempo, vários direitos, que, mutuamente, se substituem, consoante a concepção contemporânea desses direitos, fundada na sua universalidade, indivisibilidade e interdependência."
A incumbência em garantir a eficácia dos direitos humanos fundamentais, para assegurar esta proteção que os cidadãos tanto necessitam em todos os campos é do Estado, enquanto objetivo principal do constitucionalismo.
Na citação de Michael Temer in Elementos de Direito Constitucional a definição completa a respeito do Estado, por Ataliba Nogueira é a seguinte: “Estado é a sociedade soberana, surgida com a ordenação jurídica cuja finalidade é regular globalmente as relações sociais de determinado povo em dado território sob um poder”. Logicamente, agregando-se a este pensamento, o cerne das preocupações que é a obrigação de se estabelecer os já mencionados direitos básicos coletivos, e também, fazer cumprí-los.
Por este motivo, inserido na nova perspectiva do direito internacional, tende-se a acreditar que esta proteção transcenderia o território do país de modo que se estabeleça a proteção política do titular do direito fundamental violado que não encontre amparo na esfera interna, possa obtê-la na sociedade internacional.
Nos dizeres do mestre Alexandre de Morais, em citação de Enéas C. C. Junior:
“Os direitos humanos fundamentais não podem ser utilizados como um verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas, nem tampouco como argumento para afastamento ou diminuição da responsabilidade civil ou penal por atos criminosos, sob pena de total consagração ao desrespeito a um verdadeiro Estado de Direito.
Os direitos e garantias fundamentais consagrados pela Constituição Federal, portanto, seriam limitados em face ao princípio da relatividade ou convivência das liberdades públicas, pelos demais direitos igualmente delineados pela Carta Magna.
Do que depreende-se que a limitação de um Direito Fundamental será necessária principalmente quando acontecer o choque entre dois direitos incompatíveis entre si.
Na Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, está disposto capítulo específico quanto aos Direitos e Garantias Fundamentais o qual passamos a transcrever, finalizando a explanação a respeito dos Direitos Humanos Fundamentais.

República Federativa do Brasil

CONSTITUIÇÃO
Título II

Dos Direitos e Garantias Fundamentais

Capítulo II

Dos Direitos Sociais

Art.º6 São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.

Art.º7 São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

 
XXXIIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na condição de aprendiz;

Título VIII

Da Ordem Social

Capítulo VIII

Da Família, da Criança, do Adolescente e do Idoso

Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

§ l.º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança e do adolescente, admitida a participação de entidades não-governamentais e obedecendo aos seguintes preceitos:

I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde na assistência materno-infantil;

II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para os portadores de deficiência física, sensorial ou mental, bem como de integração social do adolescente portador de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos, com a elimininação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos.

§ 2.º A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.

 
§3.º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7.º9, XXXIII;

II- garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;

III- garantia de acesso do trabalhador adolescente à escola;

IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar especifica;

V- obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade;

VI - estimulo do poder público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado;

VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança e ao adolescente dependente de entorpecentes e drogas afins.

§ 4.º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.

 
§ 5.º A adoção será assistida pelo poder público, na forma da lei, que estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de estrangeiros.

§ 6.º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.

§ 7.º No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-se-á em consideração o disposto no art. 204.




m.c

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Final de semestre



Realmente sei que 'abandonei' meu querido blog e meus amigos blogueiros. Faculdade tomou minha cabeça, assim também como muitos outros problemas que a vida nos traz, precisamos resolvê-los.
Por isso, busquei entender o conceito de 'fazer direito' interagindo, mesmo não tendo muito resultado, com o estudos. Muito feliz estou em saber que passei mais uma fase, estou subindo um degrauzinho de muitos que estão à minha frente, nunca desista de seus sonhos, enfrente, lute, passe por cima do obstáculo que for, alcance seus objetivos e seja feliz;sempre há tempo para recomeçar.
Resolví inovar como o Silas, desliguei-me da Assembléia de Deus (Adesal), estou visitando os 'caminhos novos' e conhecendo realmente no profundo, o poder da vida. Agradeço a Deus por meus amigos e pelas muitas experiências adquiridas até a metade de mais um ano.
Não estou colocando uma nova postagem especificamente para agradecer, mas também, mostrar a vocês que a leitura em si nos proporciona um mundo vasto de idéias, nunca aceite o que te disserem como certeza sem argumentarções; pergunte, pense, inove!
Alguns podem até achar que fiquei maluca, mas lendo Maquiavel, é, Maquiavélico mesmo, aprendi algumas coisinhas interessantes. "O fim justifica os meios". Não, não estou me rebelando, estou só mostrando que por mais que você seja mal interpretado pela sociedade, existe uma real realidade em suas idéias pois, afinal, ninguém erra, apenas equivocam-se.
Para Maquiavel , um príncipe não deve medir esforços nem hesitar, mesmo que diante da crueldade ou da trapaça, se o que estiver em jogo for a integridade nacional e o bem do seu povo.


" sou de parecer de que é melhor ser ousado do que prudente, pois a fortuna( oportunidade) é mulher e, para conservá-la submissa, é necessário (...) contrariá-la. Vê-se , que prefere, não raramente, deixar-se vender pelos ousados do que pelos que agem friamente. Por isso é sempre amiga dos jovens, visto terem eles menos respeito e mais ferocidade e subjugarem-na com mais audácia".

Dá pra meditar.. ;]

Mylle Carneiro

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Comendo Maná: Virtudes de um Servo

Comendo Maná: Virtudes de um Servo

Virtudes de um Servo

Atos 10:38
E Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem, e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.

Ultimamente as pessoas tem confundido os papéis. Hoje não suportei e tive que escrever, depois de um bom tempo me dedicando aos estudos da faculdade. Estou aqui principalmente para um grande desabafo.Desejo falar sobre as pessoas que criaram um ambiente 'estável' para elas, mas que corrompe a virtude de Cristo, sua essência. Do que estou dizendo? Doutrinas!
Deus ungiu a Jesus unicamente para a Salvação, sem o Espírito Santo e sem virtude jamais ele seria nomeado o Cristo. Suas boas ações e seu bom entendimento para o mundo refletia no mundo em que vivia, fazendo o que era bom conquistava aos que eram maltratados e oprimidos pelo diabo. Crentes, se é que podemos chama-los assim, querem enlouquecidamente sobrecarregar suas vidas, criando jugos e cargas que nunca puderam suportar. São os Disque-voadores.
Não criticando as denominações com suas aplicações bíblicas mas enfatizando os cristãos que não respeitam seus líderes pois preferem estar, dizendo eles, "dentro da bíblia". Se vai pegar um ônibus é com a bíblia em baixo do braço, se for ao banheiro é com a bíblia, se for ter relação com a esposa é com a bíblia. Será que estamos sendo o suficientes? Por que eles se preocupam tanto em mostrar-se as pessoas em santidade e no seu mais íntimo são oprimidos, nunca viveram uma vida íntegra, vivem amargos no Espírito, lamentam, choram, vivem na pobreza e nunca tem nada que querem. Falta alguma coisa? Com certeza!
Jesus era o mais velho de sua casa, trabalhava com seu pai para manter sua mãe e seus irmãos. Vejo onde vivo homens deixando sua administração e sustento dentro de casa para ficar orando até as 5 da manhã, acordando meio dia e indo cultuar após. Será que Deus inclina seus ouvidos? 
Pastores pregando somente para mulheres, diz que mulher tem que ser submissa, tem que obedecer, mas onde obedecer? Quem obedecer? Os exemplos de Cristo tem sumido! A hipocrisia invadiu de vez a congregação, e para completar ninguém vê!
Quando Deus está com alguém este VIVE para o Senhor não obrigatoriamente, sem comer, sem beber ou tampouco sem viver, Cristo quer que vivamos para Ele espontâneamente, com alegria, com graça, com virtude! Chega de tanta capa, tantas cascas. A semente para germinar precisa rasgar sua casca, chega de procuramos frutos na figueira e nunca acharmos frutos! As folhas até estão verdes, parece até ter vida, mas não passa de uma farsa. 
Cristãos tem construído suas vidas em cima de areia, esquecem-se que na rocha não precisamos nos preocupar, a todo momento estamos fortes, sempre estamos firmes, sempre estamos alegres. O interessante é que os próprios que se dizem ungidos nos frustram, nos entristecem e acabamos enfrentando um emocional abalado. Mas eu acredito que Cristo cobrará a todos tudo que será feito. 
Cuidemos da nossa vida íntima e procuremos mostrar aos nossos irmãos o que vivemos com Deus Espírito para que através das nossas atitudes o Espírito Santo nos instrua a sempre fazer o bem, conseguindo expulsar     os demônios e curando os oprimidos do diabo, pois Deus agora sim estará conosco. 

Myllena Carneiro

segunda-feira, 15 de março de 2010

A Segunda vinda de Cristo


Segunda Vinda de Cristo


“Então se verá o Filho do homem vindo Numa nuvem. Com poder e grande glória.” Lc 21.27
A seguir relaciono uma série de texto a respeito da breve volta de Cristo. Abra sua Bíblia e em oração e na sensibilidade ao Espírito Santo medite na Palavra.
Não faço comentários, pois a Bíblia não diz literalmente como será este retorno, e prefiro não entrar na área das suposições. Mas afirmo sem medo de errar: “Cristo voltará!
Veja:
"Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu." Mt 26.64;
"E lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir" At 1.11;
"E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação." Hb 9.27,28

A volta está próxima, Prepare-se!”
1) Ela é predita e descrita pelos:

a) Profetas:

"Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele." Dn 7.13 "Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades..." Jd 14
b) Pelo próprio Cristo:
"Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória;" Mt 25.31;
"E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também." Jo 14.3
c) Pelos Apóstolos:
"a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus." At 3.20;
"que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo." 1Tm 6.14
d) Pelos Anjos:
"E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." At 1.10,11
2) Denominada de:

a) Tempos de refrigério: 
"Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados," At 3.19
b) Tempos de restauração: 
" ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade." At 3.21 com "na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus." Rm 8.21c) Últimos tempos: "5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo." 1Pe 1.5
d) Revelação de Jesus: 
"Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo." 1Pe 1.13e) Dia vindouro de Deus: "Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão."  2Pe 3.11,12
f)Dia de nosso Senhor Jesus: 
"...vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo." 1Co 1.8
3) Será:
a) Entre nuvens: "Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória." Mt 24.30 mais: Mt 26.64; Ap 1.7
b) Na glória de Deus: 
"Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras." Mt 16.27
c) Na sua própria glória: 
"Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória;" Mt 25.31
d) Em fogo: 
" em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus." 2Ts 1.8
e) Com poder: 
"Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória." Mt 24.30
f) Da forma como subiu: 
"Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir." At 1.9,11
g) Acompanhada por anjos: 
"Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras." Mt 16.27; mais: Mt 25.31; Mc 8.38; 2Ts 1.7
h) Com seus santos: 
"pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite." 1Ts 5.2;
"Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades," Jd 14

i) Subitamente: 
"para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo." Mc 13.36
j) Inesperada: 
"Por isso vocês também fiquem vigiando, pois o Filho do Homem chegará na hora em que vocês não estiverem esperando." Mt 24.44; mais: Lc 12.40; 1Ts 5.2; 2 Pe 3.10; Ap 16.15
k) Como o relâmpago: 
"Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem." Mt 24.27
l) Com ressurreição de mortos: 
"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro." 1Ts 4.16
m) Com arrebatamento:  
"depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor." 1Ts 4.17
4) Com o propósito de:

a) Completar a salvação dos santos: 
"assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação." Hb 9.28;
"que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo." 1Pe 1.5

b) Trazer à luz as coisas ocultas das trevas: 
" Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus." 1Co 4.5
c) Julgar: 
"Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante ele arde um fogo devorador, ao seu redor esbraveja grande tormenta. Intima os céus lá em cima e a terra, para julgar o seu povo." Sl 50.3,4 com "E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento." Jo 5.22;  "Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino:" 2Tm 4.1; mais: Jd 15; Ap 20.11-13
d) Reinar: 
" A lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o SENHOR dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém; perante os seus anciãos haverá glória." Is 24.23;
"Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído." Dn 7.14;
"O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos." Ap 11.15

e) Destruir a morte: 
"Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte." 1Co 15.25,26
5) Os eleitos:

a) Devem considerá-la como eminente: 
" Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz." Rm 13.12;
"Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor." Fp 4.5;
"Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações."  1Pe 4.7

b) A Benção de estarem preparados: 
"Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim." Mt 24.46;
"Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá. Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa." Lc 12.37,39

c) Amam-na: 
" Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." 2Tm 4.8
d) Esperam-na: 
"Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo," Fp 3.20;
"aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus." Tt 2.13

e) Aguardam-na: 
"de maneira que não vos falte nenhum dom, aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo." 1Co 1.7,8;
"e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura." 1Ts 1.10

f) Apressam-na: 
"esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão." 2Pe 3.12
g) Oram por ela: 
"Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!" Ap 22.20
h) Preparados: 
"Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá." Mt 24.44; mais: Lc 12.40
i) Vigilantes: 
"Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor." Mt 24.42; mais: Mc 13.35-37; Lc 21.36
j) Aguardam-na pacientemente: 
"Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo." 2Ts 3.5; "Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima." Tg 5.7,8
k) Preservados: 
"Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus." Fp 1.6;
"O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!" 2Tm 4.18;
"que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo." 1Pe 1.5;
"Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória," Jd 24

l) Não se envergonham da mesma: 
"Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda." 1Jo 2.28;
"Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo." 1Jo 4.17

m) Serão semelhantes a Cristo: 
"o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas." Fp 3.21;
"Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é."  1Jo 3.2

n) Aparecerão com Ele: 
"Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória." Cl 3.4
o) Receberão a coroa: 
"Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda." 2Tm 4.8;
"Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória."  1Pe 5.4

p) Reinarão com Ele: 
" O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão." Dn 7.27;
"se perseveramos, também com ele reinaremos..." 2Tm 2.12;
"e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra." Ap 5.10; mais: Ap  20.6 e 22.5
6) O Lar Celestial: Ap 21 e 22; Jo 14
a) Um tesouro: "mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;" Mt 6.20
b) Há registro dos Eleitos: 
"Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus." Lc 10.20
c) Lugar reservados para todos os eleitos: 
"Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar." Jo 14.2
d) Cristo ali entrou: 
"Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus." At 7.55,56
e) Edificado por Deus: 
"Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus." 2Co 5.1;
"porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.
" Hb 11.10

f) Reunião de todos os eleitos: 
"Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos." Ap 7.9
g) Obediência, condição de entrada: 
"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas." Ap 22.14
7) Os habitantes do Céu:

a) Um grande exercito: 
"Só tu és SENHOR, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus te adora." Ne 9.6;
"Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros." Dn 7.10;
"Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia"  Hb 12.22;
"Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares,"  Ap 5.11,
"Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai." Ap 14.1,
"Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso." Ap 19.6

b) Os Escolhidos de Deus: 
"Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus." Lc 13.29,
"mas os que são havidos por dignos de alcançar a era vindoura e a ressurreição dentre os mortos não casam, nem se dão em casamento. Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição." Lc 20.35,36;
"Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas." Ap 3.4,
"Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu Tabernáculo. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima." Ap 7.13-17,
"Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas." Ap 22.14

 
Esteja pronto para encontrar-se com o Senhor Jesus. Vida santa, reta e cheia do Espírito Santo!


Elias R. de Oliveira

terça-feira, 2 de março de 2010

Idéias do Canário



Um homem dado a estudos de ornitologia, por nome Macedo, referiu a alguns amigos um caso tão extraordinário que ninguém lhe deu crédito. Alguns chegam a supor que Macedo virou o juízo. Eis aqui o resumo da narração.

No princípio do mês passado, — disse ele, — indo por uma rua,sucedeu que um tílburi à disparada, quase me atirou ao chão. Escapei saltando para dentro de urna loja de belchior. Nem o estrépito do cavalo e do veículo, nem a minha entrada fez levantar o dono do negócio, que cochilava ao fundo, sentado numa cadeira de abrir. Era um frangalho de homem, barba cor de palha suja, a cabeça enfiada em um gorro esfarrapado, que provavelmente não achara comprador. Não se adivinhava nele nenhuma história, como podiam ter alguns dos objetos que vendia, nem se lhe sentia a tristeza austera e desenganada das vidas que foram vidas.

A loja era escura, atulhada das cousas velhas, tortas, rotas, enxovalhadas, enferrujadas que de ordinário se acham em tais casas, tudo naquela meia desordem própria do negócio. Essa mistura, posto que banal, era interessante. Panelas sem tampa, tampas sem panela, botões, sapatos, fechaduras, uma saia preta, chapéus de palha e de pêlo, caixilhos, binóculos, meias casacas, um florete, um cão empalhado, um par de chinelas, luvas, vasos sem nome, dragonas, uma bolsa de veludo, dois cabides, um bodoque, um termômetro, cadeiras, um retrato litografado pelo finado Sisson, um gamão, duas máscaras de arame para o carnaval que há de vir, tudo isso e o mais que não vi ou não me ficou de memória, enchia a loja nas imediações da porta, encostado, pendurado ou exposto em caixas de vidro, igualmente velhas. Lá para dentro, havia outras cousas mais e muitas, e do mesmo aspecto, dominando os objetos grandes, cômodas, cadeiras, camas, uns por cima dos outros, perdidos na escuridão.

Ia a sair, quando vi uma gaiola pendurada da porta. Tão velha como o resto, para ter o mesmo aspecto da desolação geral, faltava lhe estar vazia. Não estava vazia. Dentro pulava um canário.

A cor, a animação e a graça do passarinho davam àquele amontoado de destroços uma nota de vida e de mocidade. Era o último passageiro de algum naufrágio, que ali foi parar íntegro e alegre como dantes. Logo que olhei para ele, entrou a saltar mais abaixo e acima, de poleiro em poleiro, como se quisesse dizer que no meio daquele cemitério brincava um raio de sol. Não atribuo essa imagem ao canário, senão porque falo a gente retórica; em verdade, ele não pensou em cemitério nem sol, segundo me disse depois. Eu, de envolta com o prazer que me trouxe aquela vista, senti-me indignado do destino do pássaro, e murmurei baixinho palavras de azedume.

— Quem seria o dono execrável deste bichinho, que teve ânimo de se desfazer dele por alguns pares de níqueis? Ou que mão indiferente, não querendo guardar esse companheiro de dono defunto, o deu de graça a algum pequeno, que o vendeu para ir jogar uma quiniela?

E o canário, quedando-se em cima do poleiro, trilou isto:

— Quem quer que sejas tu, certamente não estás em teu juízo. Não tive dono execrável, nem fui dado a nenhum menino que me vendesse. São imaginações de pessoa doente; vai-te curar, amigo.

— Como — interrompi eu, sem ter tempo de ficar espantado. Então o teu dono não te vendeu a esta casa? Não foi a miséria ou a ociosidade que te trouxe a este cemitério, como um raio de sol?

— Não sei que seja sol nem cemitério. Se os canários que tens visto usam do primeiro desses nomes, tanto melhor, porque é bonito, mas estou vendo que confundes.

— Perdão, mas tu não vieste para aqui à toa, sem ninguém, salvo se o teu dono foi sempre aquele homem que ali está sentado.

— Que dono? Esse homem que aí está é meu criado, dá-me água e comida todos os dias, com tal regularidade que eu, se devesse pagar-lhe os serviços, não seria com pouco; mas os canários não pagam criados. Em verdade, se o mundo é propriedade dos canários, seria extravagante que eles pagassem o que está no mundo.

Pasmado das respostas, não sabia que mais admirar, se a linguagem, se as idéias. A linguagem, posto me entrasse pelo ouvido como de gente, saía do bicho em trilos engraçados. Olhei em volta de mim, para verificar se estava acordado; a rua era a mesma, a loja era a mesma loja escura, triste e úmida. O canário, movendo a um lado e outro, esperava que eu lhe falasse. Perguntei-lhe então se tinha saudades do espaço azul e infinito.

— Mas, caro homem, trilou o canário, que quer dizer espaço azul e infinito?

— Mas, perdão, que pensas deste mundo? Que cousa é o mundo?

O mundo, redargüiu o canário com certo ar de professor, o mundo é uma loja de belchior, com uma pequena gaiola de taquara, quadrilonga, pendente de um prego; o canário é senhor da gaiola que habita e da loja que o cerca. Fora daí, tudo é ilusão e mentira.

Nisto acordou o velho, e veio a mim arrastando os pés. Perguntou-me se queria comprar o canário. Indaguei se o adquirira, como o resto dos objetos que vendia, e soube que sim, que o comprara a um barbeiro, acompanhado de uma coleção de navalhas.

— As navalhas estão em muito bom uso, concluiu ele.

— Quero só o canário.

Paguei lhe o preço, mandei comprar uma gaiola vasta, circular, de madeira e arame, pintada de branco, e ordenei que a pusessem na varanda da minha casa, donde o passarinho podia ver o jardim, o repuxo e um pouco do céu azul.

Era meu intuito fazer um longo estudo do fenômeno, sem dizer nada a ninguém, até poder assombrar o século com a minha extraordinária descoberta. Comecei por alfabeto a língua do canário, por estudar-lhe a estrutura, as relações com a música, os sentimentos estéticos do bicho, as suas idéias e reminiscências. Feita essa análise filológica e psicológica, entrei propriamente na história dos canários, na origem deles, primeiros séculos, geologia e flora das ilhas Canárias, se ele tinha conhecimento da navegação, etc. Conversávamos longas horas, eu escrevendo as notas, ele esperando, saltando, trilando.

Não tendo mais família que dois criados, ordenava lhes que não me interrompessem, ainda por motivo de alguma carta ou telegrama urgente, ou visita de importância. Sabendo ambos das minhas ocupações científicas, acharam natural a ordem, e não suspeitaram que o canário e eu nos entendíamos.

Não é mister dizer que dormia pouco, acordava duas e três vezes por noite, passeava à toa, sentia me com febre. Afinal tornava ao trabalho, para reler, acrescentar, emendar. Retifiquei mais de uma observação, — ou por havê-la entendido mal, ou porque ele não a tivesse expresso claramente. A definição do mundo foi uma delas.

Três semanas depois da entrada do canário em minha casa, pedi-lhe que me repetisse a definição do mundo.

— O mundo, respondeu ele, é um jardim assaz largo com repuxo no meio, flores e arbustos, alguma grama, ar claro e um pouco de azul por cima; o canário, dono do mundo, habita uma gaiola vasta, branca e circular, donde mira o resto. Tudo o mais é ilusão e mentira.

Também a linguagem sofreu algumas retificações, e certas conclusões, que me tinham parecido simples, vi que eram temerárias.

Não podia ainda escrever a memória que havia de mandar ao Museu Nacional, ao Instituto Histórico e às universidades alemãs, não porque faltasse matéria, mas para acumular primeiro todas as observações e ratificá-las. Nos últimos dias, não saía de casa, não respondia a cartas, não quis saber de amigos nem parentes. Todo eu era canário. De manhã, um dos criados tinha a seu cargo limpar a gaiola e pôr lhe água e comida. O passarinho não lhe dizia nada, como se soubesse que a esse homem faltava qualquer preparo científico. Também o serviço era o mais sumário do mundo; o criado não era amador de pássaros.

Um sábado amanheci enfermo, a cabeça e a espinha doíam-me. O médico ordenou absoluto repouso; era excesso de estudo, não devia ler nem pensar, não devia saber sequer o que se passava na cidade e no mundo. Assim fiquei cinco dias; no sexto levantei-me, e só então soube que o canário, estando o criado a tratar dele, fugira da gaiola. O meu primeiro gesto foi para esganar o criado; a indignação sufocou-me, caí na cadeira, sem voz, tonto. O culpado defendeu-se, jurou que tivera cuidado, o passarinho é que fugira por astuto.

— Mas não o procuraram?

Procuramos, sim, senhor; a princípio trepou ao telhado, trepei também, ele fugiu, foi para uma árvore, depois escondeu-se não sei onde. Tenho indagado desde ontem, perguntei aos vizinhos, aos chacareiros, ninguém sabe nada.

Padeci muito; felizmente, a fadiga estava passada, e com algumas horas pude sair à varanda e ao jardim. Nem sombra de canário. Indaguei, corri, anunciei, e nada. Tinha já recolhido as notas para compor a memória, ainda que truncada e incompleta, quando me sucedeu visitar um amigo, que ocupa uma das mais belas e grandes chácaras dos arrabaldes. Passeávamos nela antes de jantar, quando ouvi trilar esta pergunta:

— Viva, Sr. Macedo, por onde tem andado que desapareceu?

Era o canário; estava no galho de uma árvore. Imaginem como fiquei, e o que lhe disse. O meu amigo cuidou que eu estivesse doido; mas que me importavam cuidados de amigos?

Falei ao canário com ternura, pedi-lhe que viesse continuar a conversação, naquele nosso mundo composto de um jardim e repuxo, varanda e gaiola branca e circular.

— Que jardim? que repuxo?

— O mundo, meu querido.

— Que mundo? Tu não perdes os maus costumes de professor. O mundo, concluiu solenemente, é um espaço infinito e azul, com o sol por cima.

Indignado, retorqui-lhe que, se eu lhe desse crédito, o mundo era tudo; até já fora uma loja de belchior.

— De belchior? trilou ele às bandeiras despregadas. Mas há mesmo lojas de belchior?
Machado de Assis
Texto extraído do livro “O Alienista e outros contos”, Editora Moderna – São Paulo, 1995, pág. 73.



"Tirem suas próprias conclusões"
Myllena Carneiro

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Liberalidade

Hoje o assunto é bastante polêmico para alguns, mas, esclarecedor para outros. 
A liberalidade tem acompanhado os cristãos 'reformados' de maneira absurda; tirei um tempinho para esclarecer  alguns assuntos e jogar na lata do lixo todo excesso vão. 
Primeiramente mostrar que sua cervejinha na porta dos bares foi desmascarada! E aquele motel nas quartas-feira também! Cuide-se, a Liberalidade mostrará quem tu és!
Mas afinal, o que é a Liberalidade? Essa palavra vem do Latim > Iberalitas< que significa doação liberal ou abertura de idéias, coisa que está muito difícil, mas tentaremos.
Essa palavra é usada basicamente no Novo testamento, no livro de I Coríntios em seu capítulo 16.3 e II Coríntios 8.2. Se acompanharmos essa palavra em II Co 8.2, entenderemos que:
Os macedônios, embora pobres e perseguidos, alegravam-se com a oportunidade de fazer o bem para seus irmãos mais empobrecidos na Judéia. A palavra generosidade na parte 'b' do verso, no grego (haplotes), significa 4 tipos de liberalidade: Simplicidade, Sinceridade, Generosidade e Beneficência.
A liberalidade exerce sua função não impedindo de nos aprofundarmos no conhecimento de Cristo, muito menos na nossa Salvação. 
Está agrupada nestas 4 qualidades, ou você é um liberal santo, ou é um burro mesmo, perdendo tempo nas suas aprendizagens chulas ou nas aprendizagens chulas do seu líder. Seja Bereiano, procure saber se o que tu ouves é realmente verdadeiro. Vai pra bíblia!
Não adianta dizermos que Deus nos concedeu a liberalidade se ela não está acompanhada com as nossas características. A liberalidade cristã precisa ser simples, sincera, generosa e beneficente.
A simplicidade é o segredo para ser verdadeiro, assim como a sinceridade é o segredo para ser generoso, honrar com a palavra de Cristo usando a beneficência.
Se você faz parte de um ministério que não se deve usar perfume, sinceramente, não use! Não desobedeça seu líder.. Mas, se dentro da palavra aprendestes outra coisa, pule fora dessa cerca, ou morrerás com a cabeça raspada!
O segredo dessa palavrinha está em II Co 8.5: Este é o segredo de todas as ofertas ou renúncias das coisas materias, ou prazeres carnais. Quando a pessoa dá a si mesmo para o Senhor, se dispõe a fazer todas as outras coisas que o evangelho ensina. Sabe aquele ditado: "Só aprende quando quebra a cara", pois é, não adianta querermos chegar ao topo sem antes morrermos para nós mesmos. 
Seria como um metal que soa, só faz barulho, só anima a platéia, mas está morto. O Segredo de nos doarmos para sermos usados por Deus é ter o prazer de sermos habitação do Espírito Santo. Quando O temos dentro de nós, somos capacitados a fazer o que o evangelho ensina. Mas o que o evangelho ensina? Ensina que todas as vezes que abundarmos na graça de dar, receberemos: Enriquecimento em tudo; Abundância na fé; Palavra, línguas, interpretação de línguas e profecias; Conhecimento; Toda a diligência; Amor; Graça. 
A liberalidade consiste em querer conhecer e prosseguir no conhecimento de Cristo, do Seu evangelho. Sendo Ele rico, se fez pobre para que pela Sua pobreza, enriquecêsseis. Dê o seu melhor, seja esforçado para conquistar o melhor de Deus nesta Terra. Quando abrimos mão do mundo, os céus se abrirá para nós.


Deus vos abençoe!

Myllena Carneiro

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Prosperidade Política


O PENSAMENTO ABAIXO FOI ESCRITO NO ANO DE 1931 !!! (Adrian Rogers)
 
(ESPERO QUE NO PRÓXIMO ANO, TENHAMOS A FELICIDADE DE FAZER COM QUE OPOVO ENTENDA ESTA LÓGICA 



"É  impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
 Por cada pessoa que  recebe  sem  trabalhar,  outra pessoa deve trabalhar sem receber.
 O governo não pode dar para alguém aquilo que tira  de  outro  alguém.
 Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá  sustentá-la,  e  quando  esta  outra  metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade,  então  chegamos  ao  começo  do  fim  de  uma  nação".
  
Adrian Rogers, 1931(Pastor conservador de direita)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Babilônia

Mudou-se então o semblante do rei, e os seus pensamentos os turbaram; as juntas dos seus lombos se relaxaram, e os seus joelhos batiam um no outro. (Dn 5.6) [Ref. Jó 4.12-21]
. Sua face se empalideceu
. Sua mente se agitou
. Seu espírito enfraqueceu
. O corpo todo tremia
. Dava gritos angustiados
. "Sábios Babilônicos"
Belsazar, em acadiano Bel-sarra-usur, era o filho primogénito do Rei Nabonido - o último rei do Império Neo-babilónico. Foi co-regente com seu pai na parte final do seu reinado. Quando Nabonido estava no Líbano convalescendo de uma doença, pouco antes de iniciar uma campanha no ocidente da Arábia, chamou Belsazar e "lhe confiou o reino", ou seja, a co-regência. Desde então Belsazar governou a partir da Babilónia como co-regente, enquanto o Rei Nabonido residia em Tema.
Visto que Belsazar tinha efetivamente o "reinado", o relato do profeta judeu Daniel não errou em chamar "rei" a Belsazar, contrariando o que alguns críticos então pensavam. Segundo o historiador Herodoto, foi Ciro II quem derrotou o Rei Nabonido. Por sua vez, o livro bíblico de Daniel afirma que Belsazar foi o último rei. A dúvida devia-se ao facto de que Nabonido sempre aparecia históricamente como o último Rei de Babilónia antes da conquista de Ciro II. Além disso, quando ficou sabendo do significado da visão naquela mesma noite, Belsazar ofereceu a Daniel como recompensa a posição de 3.º governante do reino. (Daniel 5:29). 

Foi "durante o 3.º ano de Belsazar" como co-regente, que o profeta Daniel foi chamado ao palácio real para decifrar a Escrita Misteriosa. (Daniel 8:1) Com base nisto, a duração do seu governo terá sido de cerca de 3 anos. Na madrugda de 5 de Outubro de539 a.C., a cidade de Babilónia foi ocupada sem batalha pelos exércitos de Ciro II e Belsazar executado na mesma noite. Dario, o Medo, chefe militar de Ciro é nomeado co-regente e reina em Babilónia. (Daniel 9:1).
Mas gostaria de frisar estas frases:
Face Pálida / Mente Agitada / Espírito Enfraquecido / Corpo Trêmulo / Gritos Angustiados
Face: 12 formas na Bíblia:
Ao rosto literal; a superfície da Terra; a presença física; ao buscar a face, no sentido de favor; ocultar a face no sentido de privar-se; pedir que Deus oculte sua face no sentido de privar-se; pedir que Deus oculte sua face, no sentido de ignorar; ao homem escondendo o rosto, no sentido de reverência. humildade; ao cobrir o rosto com gordura, sinal de prosperidade; ao homem cobrir o rosto de outro, sinal de ruína, como se ele já tivesse morto; ao desviar o rosto, sinal de rejeição; ao enrijecer a face, sentido de endurecer-se para não ser misericordioso; ao ter medo de um rosto, no sentido de ter medo da pessoa em si. 
Mente: é o estado da consciência ou subconsciência, relativo ao conjunto de pensamentos. 'Mente' é o termo mais comumente utilizado para descrever as funções superiores do cérebro humano, particularmente aquelas das quais os seres humanos são conscientes, tais como o pensamento, a razão, a memória, a intuição, a inteligênciae a emoção. O termo também descreve a personalidade. O termo costuma ser utilizado para designar capacidades humanas. O termo também é empregado para designar capacidades de seres sobrenaturais, como na expressão "A mente de Deus". 
De acordo com o dualismo, a mente é uma substância distinta do corpo. Entre os defensores do dualismo encontramos os filósofos René Descartes e John Locke. No dualismo, o conceito de mente pode ser aproximado ao conceitos de intelecto, de pensamento, de entendimento, de espírito e de alma do ser humano.
De acordo com o monismo, mente e corpo são uma e a mesma coisa. Há dois tipos de monismo, o monismo que reduz o corpo à mente e o monismo que reduz a mente ao corpo. O monismo que reduz o corpo à mente é conhecido como imaterialismo, e foi defendido por George Berkeley. O monismo que reduz a mente ao corpo é conhecido como materialismo, e foi e continua sendo defendido por diversos filósofos, psicólogos e cientistas cognitivos.
De acordo com o epifenomenalismo, há uma única coisa, o corpo, e a mente é algo que sobrevém ao corpo. O monismo anômalo do filósofo Donald Davidson é considerado um tipo de epifenomenalismo.
Espírito: Achou-se com o filho; batizar com; não pode ser blasfemado; igual em autoridade ao Pai e ao Filho no batismo nas águas; fala por meio dos homens; enche os homens; vem sobre os homens; pode descer na forma corpórea; os homens podem ser cheios do Espírito; ensina; é dado a todos os cristãos; foi enviado; pode ser recebido; deu mandamentos; é prometido; é um dom; pode-se mentir para ele; testifica; pode ser resistido; pode ser concedido mediante a imposição das mãos; dá consolo; dá unção e poder; pode descer sobre os homens; pde ser derramado; envia missionários; toma decisões; acompanha ministros; forma supervisores; dá paz e alegria; santifica; habita em homens; aprova os homens; tem comunhão com os homens; inspirou o evangelho; renova os homens; concede dons; os homens participam dele; torna-se conhecido por meio simbólico; pode mudar os homens; é um com o Pai e o Filho; ajuda na oração. 
Corpo: é o conjunto das várias partes que compõem um animal. Após a sua morte esse corpo é considerado um cadáver.
corpo humano e o dos restantes mamíferos é geralmente dividido em cabeçatronco e membros.
Nos insetos e outros artrópodes, o corpo é normalmente dividido em cabeça, tórax e abdómen.
Os termos equivalentes nas plantas são cormo para as plantas com órgãos diferenciados, ou talo para as restantes.
Gritos: Voz articulada ou inarticulada solta com esforço; clamor; brado.
A Babilônia teve um papel significativo na história da Mesopotâmia, foi provavelmente fundado em 1950a.C. O povo babilônico era muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquiteturaagriculturaastronomia edireito. Iniciou sua era de império sob o amorita Hamurabi, por volta de 1730 a.C., e manteve-se assim por pouco mais de mil anos. Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a escrita cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que preservou muitos destes textos até ao presente. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante.
De entre os seus soberanos, o mais famoso foi Hamurabi (1792 a 1750 a.C.). O mais antigo e completo código de leis que a história registra foi de realização sua. Hamurabi também nomeou governadores, unificou a língua, a religião e fundiu todos os mitos populares em um único livro: a Epopéia de Marduk - que era lido em todas as festas de seu reino. Também cercou sua capital, fortificando-a. Ele criou o Código de Hamurabi, cujas leis, em resumo, seguem um mesmo príncipio: Dente por dente, olho por olho. Veja algumas leis:


  • 218-Se um médico fizer uma larga incisão com uma faca de operações e matar o paciente, suas mãos deverão ser cortadas;
  • 219-Se um médico fizer uma larga incisão no escravo de um homem livre, e matá-lo, ele deverá substituir o escravo por outro;
  • 221-Se um médico fizer curar um osso quebrado melável do corpo humano, o paciente deverá pagar ao médico cinco shekels;
  • 229-Se um construtor construir uma casa para outrem, e não fizer a casa bem feita, e se a casa cair e matar seu dono, então o construtor será condenado à morte;
  • 230-Se morrer o filho do dono da casa, o filho do construtor deverá ser condenado à morte;
A expansão do Império se iniciou por volta de 1800 a.C., logo, o rei Hamurabi unificou toda a região que ia da Assíria (no norte), àCaldéia (no sul). A partir dessa unificação, surgiu o Primeiro Império Babilônico.
Sua queda Teve início com o declínio do império de Sargão I. Era a capital dos amoritas (semitas, vindos do deserto da Arábia), que até então, era uma pequena cidade do Eufrates. Graças ao enfraquecimento dos Acadianos e posteriormente dos Sumérios, a Babilônia cresceu e evoluiu, tornando-se então, um império e um cobiçado centro comercial.
O poder cai nas mãos dos cruéis assírios, que formavam um poderoso império que se iniciou em 1200 a.C., até 612 a.C. quando Nabopolasar (da Babilônia), aliado aos Medos (povo que vivia no planalto iraniano), atacou Nínive, capital do Império Assírio, retomando o poder para a Babilônia, e se iniciando assim o Segundo Império Babilônico (ou Caldeu), que se tornou a mais notável cidade do Oriente.
Os arameus, assírios e os caldeus lutaram durante séculos pelo controle da Babilônia. O Rei assírio Assurbanípal venceu a luta em 648 a.C., e foi sucedido por Nabucodonosor II.
O interessante é que a Babilônia quando afligida era empalidecida, tornava-se transparente; agitava-se mudando a percepção da mente; se já era enfraquecida tornava-se ainda mais por não terem um espírito excelente; o corpo babilônico estremecia por falta de segurança que ouviam-se gritos do seu interior por enxergarem na sua angústia a Morte!
Será que temos aparência babilônica?

"Cá nesta Babilónia


Cá nesta Babilónia, donde mana 
Matéria a quanto mal o mundo cria; 
Cá, onde o puro Amor não tem valia, 
Que a Mãe, que manda mais, tudo profana; 
Cá, onde o mal se afina, o bem se dana, 
E pode mais que a honra a tirania; 
Cá, onde a errada e cega Monarquia 
Cuida que um nome vão a Deus engana; 

Cá, neste labirinto, onde a Nobreza, 
O Valor e o Saber pedindo vão 
Às portas da Cobiça e da Vileza; 

Cá, neste escuro caos de confusão, 
Cumprindo o curso estou da natureza. 
Vê se me esquecerei de ti, Sião! 

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos""


Babilônia significa 'porta - de - Deus' que tornou-se então significado de 'confusão'. Babilônia é mais do que uma cidade, uma nação, representa um sistema mundial. Não faça parte dessa grande prostituta, antes, limpe-se, purifique-se pela Palavra de Deus!
Myllena Carneiro