sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A regeneração e a Renovação do Espírito

..Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo,.. (Jo 20.22)

  • Lavagem da Regeneração: Novo Nascimento / Batismo Cristão
  • Renovação do Espírito: Outorga da vida divina / Submissão à Deus
 A regeneração é um dos principais fundamentos da fé. Trata-se de 'Nascimento Espiritual'. É mudança de vida, criação e transformação de uma pessoa. (Jo 3.3)
Pela regeneração, a vida eterna é outorgada ao crente (II Pe 1.4; I Jo 5.11), ele torna-se filho de Deus (Rm 8.16,17; Gl 3.26), é nova criatura (II Co 5.17; Cl 3.10). Não mais aceita o conformismo deste mundo, mas é criado segundo Deus, em verdadeira 'justiça e santidade'. (Ef 4.24)
Mas por que a regeneração é necessária?
Á parte de Cristo, nós seres humanos, por natureza inerente e pecadora, somos incapazes de obedecer a Deus e agradar-lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 5.12; I Co 2.14)
Para receber essa fundamental essência, é necessário arrepender-se e voltar-se a Deus e colocar sua fé pessoal em Cristo como seu Senhor e Salvador. (Tt 1.12)
Regenerar-se é mudar-se, ou seja, lançar fora a vida velha de pecado em uma nova vida de obediência a Jesus Cristo. Quem nasce denovo não é mais escravo, mas está liberto, e passa a ter desejo e disposição de seguir a direção do Espírito Santo e obedecer a Deus. Vive uma vida de retidão (I Jo 2.29), ama aos demais crentes (I Jo 4.7), evita uma vida de pecado (I Jo 3.9; 5.18) e não ama o mundo (I Jo 2.15,16)
Quem é nascido de Deus não deve deixar o pecado tornar-se um hábito em sua vida (NT I Jo 3.9). Jamais será possível nascer denovo sem antes sem ter desejo sincero e esforço para agradar a Deus e evitar o mal, mediante uma comunhão profunda em Cristo e dependentemente do Espírito Santo (Rm 8.2-14)
Aqueles que continuam vivendo nos caminhos pecaminosos do mundo, seja qual for a religião que professam, demonstram que ainda não nasceram denovo (I Jo 3.6,7)
Assim como uma pessoa nasce do Espírito ao receber a vida de Deus, também pode extinguir essa vida ao enveredar-se ao mal e preferir a iniquidade. (Rm 8.13; Gl 5.19-21)
O nascimento entre Deus e o salvo é questão de Espírito e não de carne. Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeita, o relacionamento de pai para filho, que Deus quer manter conosco, é voluntário e dissolúvel durante nosso período probatório na terra. Nosso relacionamento com Deus é condicionado mediante a fé em Cristo, esta (fé) está demonstrada em uma vida de obediência, amor e sinceridade. (Hb 5.9; II Tm 2.12)
A outorga do Espírito Santo por Jesus aos seus discípulos no dia da ressureição não foi o batismo no Espírito Santo, como muitos pregam, como ocorreu no dia de pentecostes. Era a primeira vez que a presença regeneradora do Espírito Santo e a nova vida do Cristo ressuretosaruva e permeava os discipulos.
O que acontece neste fato é o cumprimento da promessa feita por Cristo antes da sua paixão e crucificação (Jo 14.17) "habita convosco, e estará em vós". Jesus agora cumpre aquela promessa.
Na frase 'assoprou sobre eles, em Jo 20.22, infere-se que trata-se de sua regeneração. A palavra grega traduzida por 'soprou' (emphusao) é o mesmo verbo usado na septuaginta (a tradução grega do AT) em Gn 2.7, onde Deus "soprou em seus narizes [de adão] o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente".. É o mesmo verbo que se acha em Ez 37.9. "assopra sobre estes mortos para que vivam". O uso que João faz deste verbo neste versículo indica que Jesus estava lhes outorgando o Espírito a fim de neles produzir nova vida e criação. Isto é, assim como Deus soprou para dentro do homem físico o fôlego da vida, e o homem se tornou uma nova criatura, assim também agora, Jesus soprou espiritualmente sobre os discípulos, e eles se tornaram novas criaturas. Mediante a sua ressureição, Jesus tornou-se em 'espíri
to vivificante'.
O imperativo 'Recebei o Espírito Santo', estabelece o fato que o Espírito, naquele momento histórico, entrou de maneira direta nos discipulos, para neles habitar. A forma verbal de receber está no auristo imperativo 'lambano' que denota um ato único de recebimento. Este 'recebimento' da vida pelo Espírito Santo antecede a autorga da autoridade de Jesus para eles, bem como o batismo no Espírito Santo, pouco depois do dia de pentecoste.
Antes dessa ocasião os discípulos eram verdadeiros crentes, mas ainda estavam no antigo concerto, eles não eram completamente regenrados no sentido da nova aliança. A partir de então os discípulos passaram a participar dos benefícios do novo concerto baseado na morte e ressureição de Cristo. Foi também nessa ocasião e não no pentecoste, que a igreja nasceu, uma nova ordem espiritual assim como no príncipio Deus soprou sobre o homem até então inerte para de fato torna-lo criatura vivente na ordem material.
Esas suasa obras distintas do Espírito Santo na vida dos discipulos de Jesus são normativas para todo cristão. Isto é, todos os autênticos crentes receberam o Espírito Santo ao serem regenerados, e a seguir precisam experimentar o batismo com Espírito Santo para receberem poder para serem Sua testemunhas (At 1.5,8; 2.4)

Mylle Carneiro
Shalom..

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Culturas Judaicas








ROSH HASHANÁ
Festa do Ano Novo
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Quando:

Rosh Hashaná acontece nos 1º e 2º dias de Tishri (setembro) com o início do ano hebraico.

O que é: 

Rosh Hashaná é a festa do ano novo judaico, que representa uma pausa para a reflexão e um fervoroso retorno ao Criador, a quem o homem judeu se apresenta para ser julgado por seus atos e intenções. Além disso, simboliza o começo da criação, quando D'us criou o mundo e se instituiu seu rei.

A cada Rosh Hashaná, o judaísmo coroa o seu rei, Criador do Mundo, anunciando isso com o soar do Shofar - instrumento sonoro utilizado para expressar alegria - símbolo central do Rosh Hashaná. Ao seu toque, desperta-se a necessidade da comunhão entre irmãos, o retorno à fé e a D'us, além de conduzir cada indivíduo para um exame de consciência.

O Rosh Hashaná é um período de grandes festas, reflexões, de conservar e transmitir ensinamentos às gerações mais jovens. É o momento de se consolidar o estilo de vida judaico, por meio de suas tradições e de sua religião. A idéia de que D'us é o rei tem um efeito moral, com respeito ao indivíduo, e um efeito nacionalista, com respeito a todo o povo judeu.






YOM KIPUR






Quando:

Yom Kipur acontece no 10º dia do mês Tishri (setembro ou outubro).

O que é: 

Yom Kipur é o dia do perdão, que acontece no último dos dez dias de penitência e é marcado pelo jejum de 24 horas, pela meditação e aproximação com D'us.

Neste dia, realizam-se confissões sobre faltas cometidas, penitências e se promete não cometer mais erros. Além disso, é a oportunidade que cada judeu tem para estender a mão ao inimigo, esquecer ofensas e enfrentar o Tribunal de D'us.

Durante o Yom Kipur, o ato de jejuar ajuda a concentrar energias para os atos de fé e serve para sentir o sofrimento dos que passam fome e sede por falta de recursos.






SUCOT
Festa das Cabanas






Quando:

Sucot ocorre do 14º ao 22º dias do mês Tishri (geralmente outubro).

O que é:

O Sucot inicia-se cinco dias após o Iom Kipur e representa dias de alegrias. Durante oito dias, a Sinagoga é enfeitada e perfumada com vegetação natural enquanto, nas casas, monta-se um caramanchão com plantas e frutas que representam a Sucá (cabana) - um templo portátil onde os judeus revivem a forma de vida e as habitações de seus antepassados, durante a travessia entre o deserto e a Terra Prometida.

Como a Festa de Sucot coincide com a estação das colheitas em Israel, D'us é enaltecido não só pelas orações como também pelo uso dos frutos da terra. Todas as manhãs são levadas à sinagoga quatro espécies de plantas, cada uma com uma simbologia:

Etrog - cidra: possui aroma e paladar e simboliza a pessoa perfeita, inteligente e de bom coração.
Lulav - palmeira: tem fruto, mas não possui sabor, como as criaturas vaidosas que têm inteligência, mas não as transmite a ninguém.

Hadas - mirta: oferece aroma, porém é sem sabor, como as pessoas humildes que, apesar de não possuírem cultura, são prestativas e boas.

Arava - salgueiro: sem perfume nem paladar, mas resistente a intempéries, representa os indivíduos teimosos que não possuem inteligência e não se esforçam para melhorar.






SIMCHAT TORÁ
Festa da Torá






Quando:

Simchat Toráé realizada no 23º dia de Tishri (geralmente outubro).

O que é:

A Simchat Torá (alegria da Torá) marca o último dos oito dias de Sucot e se comemora o término do ciclo de leitura anual da Torá - cinco livros de Moisés que, semanalmente são lidos em pequenos trechos.

A Torá é considerada o guia e a proteção dos filhos de Israel, que os acompanha durante todas suas agruras e peregrinações. Em Simchat Torá, os rolos sagrados são retirados das arcas e carregados com emoção, por sete vezes, ao redor da sinagoga, em meio a danças e cantos entoados em hebraico e em outros idiomas (dependendo da congregação).

Tradicionalmente, a cada presente é concedida a graça de abraçar os rolos, enquanto as crianças pequenas seguem os homens, durante as voltas, com bandeiras de papel, ou maçãs com velas acesas fincadas em seu centro, entusiasmadas e transmitindo a felicidade de viver.






CHANUCÁ
Festa das Luzes






Quando:

Chanucá é realizado durante oito dias, a partir do 25º dia de Kislev (novembro ou dezembro).

O que é:

No dia 25 de Kislev (dezembro), no ano 165 antes da era comum (a.c.), Yehudá Macabí, perante uma assembléia solene do povo, reconsagrou o Templo de Jerusalém no Monte Sion e acendeu as lâmpadas da grande Menorah (candelabro sagrado) com o azeite puro de uma pequena jarra que daria apenas para um dia. Milagrosamente, sua chama permaneceu acesa durante oito dias, tempo suficiente para a produção do novo azeite e serviu para demonstrar a bondade e o amor eterno de D'us para com o seu povo.

O momento marcou a reinauguração do Templo que foi semi-destruído e profanado pelos gregos e Yehuda decretou que, todos os anos na mesma data, os judeus deveriam festejar o Chanucá (inauguração, em hebraico) durante oito dias. O Chanucá não é apenas uma comemoração solene, mas também um festival de regozijo, que faz o povo lembrar o triunfo de seus antepassados, na luta por liberdade e pela identidade judaica, com canções de exaltação e agradecimento.

Sobre o Chanucá, a história do azeite que durou oito dias é contada para aqueles que preferem acreditar no sentido mágico dos fatos. Para aqueles que procuram respostas racionais, celebrar o Chanucá é constatar de que não há poder sobre a Terra capaz de esmagar o espírito livre e progressista do homem.






PURIM
A vitória do bem sobre o mal.






Quando:

A Purim é realizada nos 14º e 15º dias de 
Adar (geralmente março).

O que é:

Nos dias 14 e 15 de Adar, comemora-se a vitória do bem sobre o mal, lembrando o período de 465 (a.c), na Babilônia já conquistada pela Pérsia, quando o povo judeu foi ameaçado de extermínio pelo Primeiro Ministro do Rei Assuerus (Xerxes), Haman.

O Livro de Ester (Meguilat Ester) - uma das mais queridas histórias bíblicas e base da festa de Purim - relata o plano de Haman e como os judeus foram salvos por Ester, uma rainha judia, orientada por seu tio Mordechai. Juntos, conseguem interceder diretamente com o rei, estragando o plano diabólico de Haman, destruindo-o junto com sua família e outros inimigos do Povo Judeu.

A Festa de Purim é o reconhecimento pela libertação e nesses dias o Livro de Ester é lido na Sinagoga. Na verdade, o Livro de Ester tem uma mensagem para toda a humanidade. Alerta contra o mal, que é o preconceito e suas conseqüências: perseguição, sofrimento e infelicidade. Ao mesmo tempo, transmite a esperança da vitória do bem.






PESSACH
Saiba mais sobre a Festa da Liberdade.






Quando:

Pessach é festejado entre os 14º e 22º dias de Adar II ou Nissan (março ou abril).

O que é:

Pessach (em hebraico - passar por cima, poupar) é uma festa judaica de origem bíblica, que tem duração de oito dias - fora de Israel. O Pessach marca o nascimento dos judeus como povo há mais de três mil anos, comemora a libertação dos filhos de Israel da escravidão - sob a liderança de Moisés e a busca pela Terra Prometida - além da negação do antigo sistema e modo de vida egípcio. Assim, festeja-se a liberdade espiritual juntamente com a liberdade física. As leis da Torá sobre Pessach são mandamentos Divinos que também ajudam a vivenciar essa liberdade.

A festa também carrega um significado agrícola, já que marca o início do período de colheita na Terra de Israel. O antigo povo de pastores e agricultores comemorava, nessa época, a chegada do momento mais festivo da natureza, que era o início da colheita de cevada e a entrega do ômer - parte da cevada era ofertada a D'us no segundo dia de Pessach. Era um momento de alegria para este povo que vivia em íntimo contato com a terra, de onde extraíam a subsistência.

Em suma, comemorar o Pessach é expressar o amor à liberdade, valor judaico tradicionalmente preservado. É esse amor que fortalece os vínculos dos descendentes dispersos do povo que sempre acreditou na vitória sobre a tirania.






YOM HAATZMAUT
Dia da Independência







Quando:

Yom Haatzmaut é comemorado no 5º dia de Iyar (abril ou maio - 14 de maio de 1948).

O que é:

O Iom Haatzmaut celebra a criação do Estado de Israel pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que, em 2006, completa 58 anos de existência.

Israel é hoje um Estado peculiar por conciliar, de maneira equilibrada, quatro mil anos de história a um país moderno e independente. A mesma terra por onde caminharam o patriarca Abraão, o Rei David, Jesus e os Profetas, é onde estão, hoje, os pioneiros em transforma os desertos em terras férteis, destacando-se nas descobertas científicas e tecnológicas e nas criações artísticas e culturais.

Um país que dá o mesmo peso ao passado e ao futuro e faz do presente o elo de gerações de um povo que fez da volta ao lar o seu objetivo. É Israel, do alto de seus 58 anos de alegrias e tristezas, de conquistas e perdas, de guerras e paz, de exemplos de vida e de dedicação, de divergências e de convivência. É Israel que todos os anos se lembra do dia 14 de maio de 1948, quando um brasileiro, o embaixador Oswaldo Aranha, presidiu a histórica sessão das Nações Unidas que votou, em 29 de novembro de 1947, a criação do Estado de Israel.






YOM HASHOÁ
Dia do Holocausto






Quando:

Yom Hashoá é relembrado no 27º dia de Nissan (geralmente abril).

O que é:

O Yom Hashoá relembra a insurreição e a morte de mais de 50 mil judeus que, durante 28 dias, realizaram um levante, no Gueto de Varsóvia, sob o lema "é melhor morrer lutando".

O que parecia ser o fim transformou-se no início de uma nova luta, de retomada pela dignidade e pela preservação de um povo: a luta pelo direito a Israel, conquistado em 1947. A consciência de que a experiência do sofrimento e perseguição nazista, a perda de seis milhões de judeus e a resistência de 1500 homens contra o mais poderoso exército do mundo, na época, deixaram a marca da lembrança e o compromisso com as futuras gerações: Holocausto nunca mais!

Em 1993, os judeus de várias partes do mundo lembraram da insurreição de mais de 500 mil pessoas na Polônia, durante a 2ª Guerra Mundial e realizaram cerimônia pelos 50 anos do levante do Gueto de Varsóvia, para homenagear seus heróis e para que os horrores dos tempos nazistas não se repitam!

Em Yom Hashoá é lembrada a morte de seis milhões de judeus vítimas do holocausto praticado pelos nazistas.






SHAVUOT
Festa da Colheita






Quando:

Shavuot é celebrado entre o 6º e 7º dias de Sivan (maio ou junho).

O que é:

A Shavuot (Pentecostes) ocorre sete semanas e um dia após a colheita da cevada, isto é, 50 dias depois do primeiro dia de Pessach, daí ter se tornado intimamente ligada a esta festa. O Talmud considera Shavuot uma festividade que encerra o Pessach, e até se refere a ela pelo nome de Atséret, que significa "conclusão".

Trata-se de uma das Festas de Peregrinação, junto com Pessach (Páscoa) e Sucot (Tabernáculos). Na época do Templo, estas festividades eram celebradas em Jerusalém, à qual chegavam judeus de todas as partes de Israel e dos países vizinhos, especialmente para comemorar a ocasião. Shavuot era conhecida como Festa das Semanas (Chag ha-Shavuot), Festa das Primícias (Chag ha-Bicurim) e Festa da Colheita (Chag ha-Catsir). Cada um destes nomes é um reflexo da natureza agrícola da festa, que era celebrada no fim da primavera, quando era realizada a nova colheita de trigo e se oferecia um sacrifício especial de agradecimento no Templo.

Atualmente, nos serviços religiosos de Shavuot na sinagoga, lê-se o Livro de Ruth (Ruth é a mulher moabita cuja lealdade ao Judaísmo se tornou notória). No final do século XIX, o Judaísmo reformista introduziu a Cerimônia de Confirmação no serviço de Shavuot. Nas congregações reformistas, conservadoras e até mesmo em algumas ortodoxas, esta é uma ocasião em que as meninas e os meninos, geralmente com idades entre treze e dezesseis anos, confirmam sua lealdade ao modo de vida judaico.






TISHÁ B´AV - 9 DE AV
O povo judeu lamenta a perda de sua soberania e o exílio da Terra Santa






Quando:

Tishá B´Av acontece no 9º dia de Av (julho ou agosto).

O que é:

Durante o Tishá B´Av realiza-se um dos grandes dias de jejum no Calendário Judaico, quando o Povo Judeu lamenta a data das destruições do Primeiro e do Segundo Templos, a derrota da fortaleza de Betar, a expulsão dos judeus da Espanha, o início das deportações dos judeus do Gueto de Varsóvia e a conseqüente perda da soberania e exílio da Terra Santa.

O Tishá B' Av é o ponto culminante do período de três semanas de luto, cujos nove últimos dias são mais intensos, com o cumprimento de vários costumes similares aos praticados em época de luto pela perda de pessoas próximas. Estas três semanas começam no dia 17 de Tamuz, dia em que Jerusalém teve o acesso às fontes de água bloqueadas durante o cerco e Moisés quebrou as primeiras Tábuas da Lei quando desceu do Monte Sinai, após quarenta dias, para encontrar o povo idolatrando o Bezerro de Ouro.

A prática tradicional inclui a leitura do Livro das Lamentações (Kinot), jejum de 25 horas e privação de confortos e contato físico. Em Jerusalém, centenas de pessoas se dirigem ao Kotel, o Muro Ocidental e único remanescente do Segundo Templo para lembrar sua destruição e rezar por redenção. Restaurantes e locais de entretenimento são fechados na véspera do dia e só reabrem na manhã do dia seguinte. O Tisha beav é interpretado por seu significado religioso e também por sua importância histórica, já que representa a perda da soberania nacional judaica na Terra de Israel, mesmo entre as pessoas que optam por não jejuar.


Deus abençoe a todos! 
Myllena Carneiro