ROSH HASHANÁ
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Festa do Ano Novo
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Quando:
Rosh Hashaná acontece nos 1º e 2º dias de Tishri (setembro) com o início do ano hebraico.
O que é:
Rosh Hashaná é a festa do ano novo judaico, que representa uma pausa para a reflexão e um fervoroso retorno ao Criador, a quem o homem judeu se apresenta para ser julgado por seus atos e intenções. Além disso, simboliza o começo da criação, quando D'us criou o mundo e se instituiu seu rei.
A cada Rosh Hashaná, o judaísmo coroa o seu rei, Criador do Mundo, anunciando isso com o soar do Shofar - instrumento sonoro utilizado para expressar alegria - símbolo central do Rosh Hashaná. Ao seu toque, desperta-se a necessidade da comunhão entre irmãos, o retorno à fé e a D'us, além de conduzir cada indivíduo para um exame de consciência.
O Rosh Hashaná é um período de grandes festas, reflexões, de conservar e transmitir ensinamentos às gerações mais jovens. É o momento de se consolidar o estilo de vida judaico, por meio de suas tradições e de sua religião. A idéia de que D'us é o rei tem um efeito moral, com respeito ao indivíduo, e um efeito nacionalista, com respeito a todo o povo judeu.
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Quando:
Yom Kipur acontece no 10º dia do mês Tishri (setembro ou outubro).
O que é:
Yom Kipur é o dia do perdão, que acontece no último dos dez dias de penitência e é marcado pelo jejum de 24 horas, pela meditação e aproximação com D'us.
Neste dia, realizam-se confissões sobre faltas cometidas, penitências e se promete não cometer mais erros. Além disso, é a oportunidade que cada judeu tem para estender a mão ao inimigo, esquecer ofensas e enfrentar o Tribunal de D'us.
Durante o Yom Kipur, o ato de jejuar ajuda a concentrar energias para os atos de fé e serve para sentir o sofrimento dos que passam fome e sede por falta de recursos.
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Quando:
O Sucot ocorre do 14º ao 22º dias do mês Tishri (geralmente outubro).
O que é:
O Sucot inicia-se cinco dias após o Iom Kipur e representa dias de alegrias. Durante oito dias, a Sinagoga é enfeitada e perfumada com vegetação natural enquanto, nas casas, monta-se um caramanchão com plantas e frutas que representam a Sucá (cabana) - um templo portátil onde os judeus revivem a forma de vida e as habitações de seus antepassados, durante a travessia entre o deserto e a Terra Prometida.
Como a Festa de Sucot coincide com a estação das colheitas em Israel, D'us é enaltecido não só pelas orações como também pelo uso dos frutos da terra. Todas as manhãs são levadas à sinagoga quatro espécies de plantas, cada uma com uma simbologia:
Etrog - cidra: possui aroma e paladar e simboliza a pessoa perfeita, inteligente e de bom coração.
Lulav - palmeira: tem fruto, mas não possui sabor, como as criaturas vaidosas que têm inteligência, mas não as transmite a ninguém.
Hadas - mirta: oferece aroma, porém é sem sabor, como as pessoas humildes que, apesar de não possuírem cultura, são prestativas e boas.
Arava - salgueiro: sem perfume nem paladar, mas resistente a intempéries, representa os indivíduos teimosos que não possuem inteligência e não se esforçam para melhorar.
SIMCHAT TORÁ
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Festa da Torá
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Quando:
A Simchat Toráé realizada no 23º dia de Tishri (geralmente outubro).
O que é:
A Simchat Torá (alegria da Torá) marca o último dos oito dias de Sucot e se comemora o término do ciclo de leitura anual da Torá - cinco livros de Moisés que, semanalmente são lidos em pequenos trechos.
A Torá é considerada o guia e a proteção dos filhos de Israel, que os acompanha durante todas suas agruras e peregrinações. Em Simchat Torá, os rolos sagrados são retirados das arcas e carregados com emoção, por sete vezes, ao redor da sinagoga, em meio a danças e cantos entoados em hebraico e em outros idiomas (dependendo da congregação).
Tradicionalmente, a cada presente é concedida a graça de abraçar os rolos, enquanto as crianças pequenas seguem os homens, durante as voltas, com bandeiras de papel, ou maçãs com velas acesas fincadas em seu centro, entusiasmadas e transmitindo a felicidade de viver.
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Quando:
O Chanucá é realizado durante oito dias, a partir do 25º dia de Kislev (novembro ou dezembro).
O que é:
No dia 25 de Kislev (dezembro), no ano 165 antes da era comum (a.c.), Yehudá Macabí, perante uma assembléia solene do povo, reconsagrou o Templo de Jerusalém no Monte Sion e acendeu as lâmpadas da grande Menorah (candelabro sagrado) com o azeite puro de uma pequena jarra que daria apenas para um dia. Milagrosamente, sua chama permaneceu acesa durante oito dias, tempo suficiente para a produção do novo azeite e serviu para demonstrar a bondade e o amor eterno de D'us para com o seu povo.
O momento marcou a reinauguração do Templo que foi semi-destruído e profanado pelos gregos e Yehuda decretou que, todos os anos na mesma data, os judeus deveriam festejar o Chanucá (inauguração, em hebraico) durante oito dias. O Chanucá não é apenas uma comemoração solene, mas também um festival de regozijo, que faz o povo lembrar o triunfo de seus antepassados, na luta por liberdade e pela identidade judaica, com canções de exaltação e agradecimento.
Sobre o Chanucá, a história do azeite que durou oito dias é contada para aqueles que preferem acreditar no sentido mágico dos fatos. Para aqueles que procuram respostas racionais, celebrar o Chanucá é constatar de que não há poder sobre a Terra capaz de esmagar o espírito livre e progressista do homem.
PURIM
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A vitória do bem sobre o mal.
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Quando:
A Purim é realizada nos 14º e 15º dias de Adar (geralmente março).
O que é:
Nos dias 14 e 15 de Adar, comemora-se a vitória do bem sobre o mal, lembrando o período de 465 (a.c), na Babilônia já conquistada pela Pérsia, quando o povo judeu foi ameaçado de extermínio pelo Primeiro Ministro do Rei Assuerus (Xerxes), Haman.
O Livro de Ester (Meguilat Ester) - uma das mais queridas histórias bíblicas e base da festa de Purim - relata o plano de Haman e como os judeus foram salvos por Ester, uma rainha judia, orientada por seu tio Mordechai. Juntos, conseguem interceder diretamente com o rei, estragando o plano diabólico de Haman, destruindo-o junto com sua família e outros inimigos do Povo Judeu.
A Festa de Purim é o reconhecimento pela libertação e nesses dias o Livro de Ester é lido na Sinagoga. Na verdade, o Livro de Ester tem uma mensagem para toda a humanidade. Alerta contra o mal, que é o preconceito e suas conseqüências: perseguição, sofrimento e infelicidade. Ao mesmo tempo, transmite a esperança da vitória do bem.
PESSACH
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Saiba mais sobre a Festa da Liberdade.
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Quando:
O Pessach é festejado entre os 14º e 22º dias de Adar II ou Nissan (março ou abril).
O que é:
Pessach (em hebraico - passar por cima, poupar) é uma festa judaica de origem bíblica, que tem duração de oito dias - fora de Israel. O Pessach marca o nascimento dos judeus como povo há mais de três mil anos, comemora a libertação dos filhos de Israel da escravidão - sob a liderança de Moisés e a busca pela Terra Prometida - além da negação do antigo sistema e modo de vida egípcio. Assim, festeja-se a liberdade espiritual juntamente com a liberdade física. As leis da Torá sobre Pessach são mandamentos Divinos que também ajudam a vivenciar essa liberdade.
A festa também carrega um significado agrícola, já que marca o início do período de colheita na Terra de Israel. O antigo povo de pastores e agricultores comemorava, nessa época, a chegada do momento mais festivo da natureza, que era o início da colheita de cevada e a entrega do ômer - parte da cevada era ofertada a D'us no segundo dia de Pessach. Era um momento de alegria para este povo que vivia em íntimo contato com a terra, de onde extraíam a subsistência.
Em suma, comemorar o Pessach é expressar o amor à liberdade, valor judaico tradicionalmente preservado. É esse amor que fortalece os vínculos dos descendentes dispersos do povo que sempre acreditou na vitória sobre a tirania.
YOM HAATZMAUT
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Dia da Independência
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Quando:
O Yom Haatzmaut é comemorado no 5º dia de Iyar (abril ou maio - 14 de maio de 1948).
O que é:
O Iom Haatzmaut celebra a criação do Estado de Israel pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que, em 2006, completa 58 anos de existência.
Israel é hoje um Estado peculiar por conciliar, de maneira equilibrada, quatro mil anos de história a um país moderno e independente. A mesma terra por onde caminharam o patriarca Abraão, o Rei David, Jesus e os Profetas, é onde estão, hoje, os pioneiros em transforma os desertos em terras férteis, destacando-se nas descobertas científicas e tecnológicas e nas criações artísticas e culturais.
Um país que dá o mesmo peso ao passado e ao futuro e faz do presente o elo de gerações de um povo que fez da volta ao lar o seu objetivo. É Israel, do alto de seus 58 anos de alegrias e tristezas, de conquistas e perdas, de guerras e paz, de exemplos de vida e de dedicação, de divergências e de convivência. É Israel que todos os anos se lembra do dia 14 de maio de 1948, quando um brasileiro, o embaixador Oswaldo Aranha, presidiu a histórica sessão das Nações Unidas que votou, em 29 de novembro de 1947, a criação do Estado de Israel.
YOM HASHOÁ
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Dia do Holocausto
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Quando:
O Yom Hashoá é relembrado no 27º dia de Nissan (geralmente abril).
O que é:
O Yom Hashoá relembra a insurreição e a morte de mais de 50 mil judeus que, durante 28 dias, realizaram um levante, no Gueto de Varsóvia, sob o lema "é melhor morrer lutando".
O que parecia ser o fim transformou-se no início de uma nova luta, de retomada pela dignidade e pela preservação de um povo: a luta pelo direito a Israel, conquistado em 1947. A consciência de que a experiência do sofrimento e perseguição nazista, a perda de seis milhões de judeus e a resistência de 1500 homens contra o mais poderoso exército do mundo, na época, deixaram a marca da lembrança e o compromisso com as futuras gerações: Holocausto nunca mais!
Em 1993, os judeus de várias partes do mundo lembraram da insurreição de mais de 500 mil pessoas na Polônia, durante a 2ª Guerra Mundial e realizaram cerimônia pelos 50 anos do levante do Gueto de Varsóvia, para homenagear seus heróis e para que os horrores dos tempos nazistas não se repitam!
Em Yom Hashoá é lembrada a morte de seis milhões de judeus vítimas do holocausto praticado pelos nazistas.
SHAVUOT
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Festa da Colheita
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Quando:
O Shavuot é celebrado entre o 6º e 7º dias de Sivan (maio ou junho).
O que é:
A Shavuot (Pentecostes) ocorre sete semanas e um dia após a colheita da cevada, isto é, 50 dias depois do primeiro dia de Pessach, daí ter se tornado intimamente ligada a esta festa. O Talmud considera Shavuot uma festividade que encerra o Pessach, e até se refere a ela pelo nome de Atséret, que significa "conclusão".
Trata-se de uma das Festas de Peregrinação, junto com Pessach (Páscoa) e Sucot (Tabernáculos). Na época do Templo, estas festividades eram celebradas em Jerusalém, à qual chegavam judeus de todas as partes de Israel e dos países vizinhos, especialmente para comemorar a ocasião. Shavuot era conhecida como Festa das Semanas (Chag ha-Shavuot), Festa das Primícias (Chag ha-Bicurim) e Festa da Colheita (Chag ha-Catsir). Cada um destes nomes é um reflexo da natureza agrícola da festa, que era celebrada no fim da primavera, quando era realizada a nova colheita de trigo e se oferecia um sacrifício especial de agradecimento no Templo.
Atualmente, nos serviços religiosos de Shavuot na sinagoga, lê-se o Livro de Ruth (Ruth é a mulher moabita cuja lealdade ao Judaísmo se tornou notória). No final do século XIX, o Judaísmo reformista introduziu a Cerimônia de Confirmação no serviço de Shavuot. Nas congregações reformistas, conservadoras e até mesmo em algumas ortodoxas, esta é uma ocasião em que as meninas e os meninos, geralmente com idades entre treze e dezesseis anos, confirmam sua lealdade ao modo de vida judaico.
TISHÁ B´AV - 9 DE AV
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O povo judeu lamenta a perda de sua soberania e o exílio da Terra Santa
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Quando:
O Tishá B´Av acontece no 9º dia de Av (julho ou agosto).
O que é:
Durante o Tishá B´Av realiza-se um dos grandes dias de jejum no Calendário Judaico, quando o Povo Judeu lamenta a data das destruições do Primeiro e do Segundo Templos, a derrota da fortaleza de Betar, a expulsão dos judeus da Espanha, o início das deportações dos judeus do Gueto de Varsóvia e a conseqüente perda da soberania e exílio da Terra Santa.
O Tishá B' Av é o ponto culminante do período de três semanas de luto, cujos nove últimos dias são mais intensos, com o cumprimento de vários costumes similares aos praticados em época de luto pela perda de pessoas próximas. Estas três semanas começam no dia 17 de Tamuz, dia em que Jerusalém teve o acesso às fontes de água bloqueadas durante o cerco e Moisés quebrou as primeiras Tábuas da Lei quando desceu do Monte Sinai, após quarenta dias, para encontrar o povo idolatrando o Bezerro de Ouro.
A prática tradicional inclui a leitura do Livro das Lamentações (Kinot), jejum de 25 horas e privação de confortos e contato físico. Em Jerusalém, centenas de pessoas se dirigem ao Kotel, o Muro Ocidental e único remanescente do Segundo Templo para lembrar sua destruição e rezar por redenção. Restaurantes e locais de entretenimento são fechados na véspera do dia e só reabrem na manhã do dia seguinte. O Tisha beav é interpretado por seu significado religioso e também por sua importância histórica, já que representa a perda da soberania nacional judaica na Terra de Israel, mesmo entre as pessoas que optam por não jejuar.
Deus abençoe a todos!
Myllena Carneiro
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ficou tudo rosa por aqui!
ResponderExcluirvc é decedente de Isrrael?
kkk
ResponderExcluirfoi inha... mas vou mudar depois, é que a formatação do texto só deu pra esse modelo de blog..
Bjo!
Ah! Gostou do texto? Não sou descendente de Israel nao mas estudo muito sobre a nação e seu povo..